MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Nossos Textos

06/10/2011 18:53

As vacas poluem tanto quanto os carros

 

 

 

Pesquisas indicam que os animais ruminantes são grandes contribuintes para aumento do efeito estufa, eles liberam uma quantidade de gás metano, gás este que é 20 vezes mais agressivo a atmosfera do que o dióxido de carbono, o que ocorre através das flatulências dos ruminantes.

 

O gás metano (CH4) é um gás que não possui cor, nem cheiro, e é considerado um dos mais simples hidrocarbonetos, possui pouca solubilidade na água e, quando adicionado ao ar, torna-se altamente explosivo.

 

Os gases são produzidos no organismo dos animais devido ao processo de fermentação e depois são expelidos através de arrotos e flatulências.

 

 

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas avalia que metade de todas as emissões de metano causadas pelo homem venha da agricultura, do estomago de ovinos e bovinos, dos depósitos de excrementos utilizados como adubo e também de plantações de arroz. Com o aumento do consumo de carne, queijo, leite, couro, a concentração deste gás tem aumentado muito ao longo dos anos.

 

Algumas pesquisas já realizadas encontraram algumas soluções para tentar erradicar o problema. Contudo, ainda apresentam alguns pontos que também devem ser repensados. Uma delas seria a mudança na alimentação das vacas, incluindo-se um aumento na quantidade de milho nas rações, caso ocorresse o aumento de 25% para 75%, desse alimento, nas rações, seria possível reduzir em 6% a emissão de gases de efeito estufa para cada litro de leite produzido. O capim rico em açúcar também proporciona uma redução de 20% nas emissões para cada quilo que os animais ganharem.

 

Outros dois grupos de aditivos alimentares são as plantas tropicais: saponinas, um glicosídeo venenoso extraído de diversas saponárias (ex.: dos frutos do jequiriti ou quilaia, que espuma abundantemente na água, muito usado como sabão por seus efeitos detergentes e emulsificantes) e tanino, ácido encontrado em vegetais de alguns tipos de Acácia, utilizados como mordente em corantes de fotografia, papel, na produção de tintas, bebidas, e também como adstringente e no tratamento de queimaduras.

 

No entanto, não existe ainda uma solução perfeita, pois o alimento a base de saponinas e tanino são de alto custo, o que prejudica o setor pecuário. Alem disso o gosto e a materialidade de ambos não é muito agradável nem mesmo para os ruminantes, que muitas vezes rejeitam-nos.

 

 

POR RAFAEL WALLACE

06/10/2011 18:11

Qual o erro do Protocolo de Kyoto?

 

 

O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional que foi assinado em 1997 e entrou em vigor em 2005. Tinha por objetivos básicos propor soluções para as mudanças climáticas e firmar acordos e discussões mundiais para combater o aquecimento global, através de metas para a redução na emissão dos poluentes  na atmosfera e medidas que substituem produtos advindos do petróleo por outros que provoquem menos impacto. O protocolo teve um embasamento ideológico muito rico, e tinha tudo pra dar certo na prática,mas isso seria possível se todas as nações aderissem ao acordo.

 

Esse acordo, inicialmente foi assinado por 84 países, que se comprometeram a implantar metas com a finalidade de diminuir a emissão de poluentes.  As medidas adotadas estabeleceram a redução em 5,2% nas emissões entre 2008 e 2012. Considerou-se também que todos os países, independentemente de seu tamanho, deveriam ter sua responsabilidade de preservação dos recursos naturais. Mas cada um com uma preocupação diferenciada, foi levado em conta os níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases.

 

O mapa mostra em verde os países que assinaram e ratificaram o tratado, em cinza os países que não

assinaram o tratado e em vermelho os Estados Unidos que assinaram, mas não ratificaram o tratado

 

O protocolo previa a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União Europeia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6% e os demais países em 5,2%. No entanto o maior emissor de gases do mundo, os Estados Unidos, não aderiu ao acordo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.

 

Conclui-se que o acordo em questão passou a ser repensado e questionado pelas nações mundiais, uma vez que o maior emissor (EUA) de gases poluentes assinou, mas não ratificou o acordo. Fica a pergunta: Porque devemos preservar os recursos naturais se o maior emissor não faz o mesmo?

Lembrando que apesar da atitude de tal País não ser plausível, devemos sim continuar a preservar os recursos naturais!

 

 

POR THAIS NAYARA

05/10/2011 19:54

Ilhas de Calor

 

Atualmente temos lido e ouvido muito sobre as mudanças climáticas que tem ocorrido no Brasil e no mundo. Mas nem sempre damos importância para as conseqüências desses fenômenos, talvez por essas informações nem sempre serem precisas.

O aquecimento global é um fenômeno que já tem sido detectado por todo o mundo, mas que é mais intenso nas regiões das grandes cidades devido aos efeitos da urbanização.

 

 

Nestes locais surgem as chamadas “Ilhas de Calor”, que ocorrem principalmente devido à grande capacidade de absorção de calor das estruturas presentes nas zonas urbanas, como asfalto, concreto, telhas de barro e amianto, dentre outros.

O nome ilha de calor se dá pelo fato de uma cidade apresentar em seu centro uma taxa de calor muito alta, enquanto em suas extremidades à taxa de calor é normal, como pode ser visto no gráfico abaixo:

 

 

Porem, soluções para este problema estão sendo pesquisadas como, por exemplo, pintar o telhado de branco com o intuito de aumentar a reflexão dos raios solares. A redução é evidente: pesquisadores da Lawrence Berkeley Laboratory, na Califórnia, Estados Unidos, monitoraram dez prédios e registraram a diminuição do consumo de energia – entre 20% e 70% – nos edifícios com telhado branco.

Art Rosenfeld, membro da comissão Estadual de Energia, garante que, se esta medida fosse adotada em todas as construções do mundo, a redução da emissão de carbono seria equivalente às emissões de todo o planeta durante um ano. “Seria como desligar o planeta por um ano” afirma.

 

 

 

Esta idéia já é tema do o projeto de Lei 615/2009 em São Paulo, que prevê a implantação dos “Tetos Frios” como medida para redução dos efeitos do aquecimento global.

Enfim, todos somos responsáveis e podemos colaborar para evitarmos a formação não só das ilhas de calor, mas de todos os efeitos da urbanização. Devemos ajudar na manutenção das áreas verdes, na diminuição de poluentes, na economia da energia elétrica e da água, para uma qualidade de vida melhor para as gerações presentes e futuras.

 

 

 

 

 

 

POR RAFAEL WALLACE

05/10/2011 15:49

Mudanças Climáticas

 

As mudanças climáticas são provocadas por fenômenos naturais ou por ações dos seres humanos. Neste último caso, as mudanças climáticas têm sido provocadas a partir da Revolução Industrial (século XVIII), momento em que aumentou significativamente a poluição do ar.

 

Nesse sentido, as mudanças climáticas têm sido alvo de diversas discussões e pesquisas científicas. Os climatologistas verificaram que, nas últimas décadas, ocorreu um significativo aumento da temperatura mundial, fenômeno conhecido como aquecimento global. Este fenômeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o aumento no nível de água dos oceanos. O processo de desertificação também tem aumentado nas últimas décadas em função das mudanças climáticas.

 

Por isso, as mudanças climáticas se tornam parte da realidade de muitos países e empresas. O entendimento das causas, conseqüências sobre os ambientes e economias, medidas e políticas de prevenção, adaptação e redução dos riscos de tais mudanças, se fazem necessário para que trabalhadores da iniciativa privada, funcionários privados, funcionários públicos, empresários e demais cidadãos estejam preparados para os desafios que tais mudanças representarão sobre as economias e o meio ambiente e possam reagir de forma a minimizar seus impactos negativos. Disciplinas como as de economia e do meio-ambiente tem abordado o tema, porém, apresentam apenas uma exposição superficial sobre mudanças climáticas, uma vez que o tema e extenso e complexo e requer a compreensão dos aspectos científicos.

 

Essa divulgação no blog foi elaborada de forma a expor as pessoas não apenas à teoria, mas também aos aspectos práticos do problema, seja pela discussão de textos ou pelo desenvolvimento de projetos que estimulam o debate sobre as incertezas das causas e conseqüências das mudanças climáticas e os riscos associados a tais incertezas, bem como a visão crítica sobre os debates políticos a respeito da busca de soluções para o problema. Logo, a questão inspira-se nos debates no meio estudantil em trabalhos de grupos de pesquisa que se vale de ferramentas e modelos de acesso integrado no estudo das causas e conseqüências das mudanças climáticas globais. Dessa forma, a disciplinas tradicionais de economia do meio-ambiente, de ciências políticas e das ciências naturais dos fenômenos climáticos e ambientais, direcionando os pontos principais dessas disciplinas para o tema específico das mudanças climáticas em metodologia de ensino. Assim, alcançando um senso comum entre todos envolvidos no fato cujo somos os mais prejudicados e conseqüentemente cria-se uma perspectiva de qualidade de vida no meio ambiente, isto é, uma consciência ao socorro ambiental.

 

 

 

POR EMERSON FREITAS

05/10/2011 19:26

As Indústrias e o Meio Ambiente



As empresas hoje podem escolher novos caminhos. Desde do século XIX quando a revolução industrial surgiu, o meio ambiente sofreu impactos incalculáveis gerados pela poluição das indústrias. Hoje o estrago ambiental ainda é enorme, mas as empresas podem minimizar a poluição gerada pela produção de suas fábricas.

As empresas hoje podem investir em práticas que respeitem os princípios do desenvolvimento sustentável. A preservação ambiental também ajuda a reduzir impactos ambientais causados pela execução de empreendimentos. Atualmente estudos apontam que automóveis causam mais estragos no meio ambiente do que as indústrias. Mesmo assim, governo e sociedade devem estar atentos para fiscalizar a produção industrial.

A mudança climática é uma realidade e não existe solução simples. Devemos todos trabalhar em conjunto para devolver ao planeta a sua "saúde". Que assim seja!

 

 

 

POR DANIELLE NEUMANN

 

05/10/2011 19:05

ARTIGO 1

 

As mudanças climáticas são produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológicos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc. Também são provocadas por fenômenos naturais ou por ações dos seres humanos, nossas ações. Neste último caso, as mudanças climáticas têm sido provocadas a partir da Revolução Industrial (século XVIII), momento em que aumentou significativamente a poluição do ar.

 

Atualmente as mudanças climáticas têm sido alvo de diversas discussões e pesquisas científicas. Os climatologistas verificaram que, nas últimas décadas, ocorreu um significativo aumento da temperatura mundial, fenômeno conhecido como aquecimento global. Este fenômeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o aumento no nível de água dos oceanos. O processo de desertificação também tem aumentado nas últimas décadas em função das mudanças climáticas.

 

“O futuro será trágico para milhões de pessoas em países pobres, se não houver uma mudança drástica na maneira de se responder a esses desastres e se não houver progresso na redução da pobreza e na maneira de se lidar com as mudanças climáticas”.(Jennings)

 

Nós, estudantes de direito, cabe estudar e aplicar corretamente as leis e códigos ambientais criados para ajudar a preservação do meio ambiente. Algumas delas são:

Principais leis de proteção ambiental no Brasil

 

> Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)

- promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País.

 

> Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)

- tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.

 

> Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)

- instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais.

 

> Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000)

- definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental.

 

> Medida Provisória nº 2186-16 (ano 2001)

- deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.

 

> Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)

- estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.

 

> Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)

- normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.

 

> Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)

- estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia.

 

Que nós possamos ter  mais responsabilidade com o nosso mundo.

 

 

 

POR DAVI MATHEUS

05/10/2011 16:15

Impacto Ambiental

 

Deve ser entendido como um desequilíbrio provocado por um choque, um "trauma ecológico", resultante da ação do homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultado de acidentes naturais: a explosão de um vulcão, o choque de um meteoro, um raio, etc. Mas devemos dar cada vez mais atenção aos impactos causados pela ação do homem. Mas quem é esse homem que muitas vezes é responsabilizado por tudo? Quando dizemos que o homem causa os desequilíbrios, obviamente estamos falando do sistema produtivo construído pela humanidade ao longo de sua história. Estamos falando particularmente do capitalismo.

 

Podemos diferenciar os impactos ambientais em escala local, regional e global. Podemos também separá-los naqueles ocorridos em um ecossistema natural, em um ecossistema agrícola ou em um sistema urbano, embora um impacto, à primeira vista ocorrido em escala local, possa ter também conseqüências em escala global. Por exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de pastagens pode provocar desequilíbrios nesse ecossistema natural: extinção de espécies animais e vegetais, empobrecimento do solo, assoreamento dos rios, menor índice pluviométrico, etc., mas a emissão de gás carbônico como resultado da combustão das árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na atmosfera, agravando o "efeito estufa". Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam tendo um efeito também em escala global.

 

A pesquisa neste Blog mostra de um lado interesses particulares na exploração do meio ambiente sem limites (especulação financeira). De outro a luta para que os interesses sociais e ecológicos sejam ferramentas para se atingir uma melhor qualidade de vida.

 

A constituição Brasileira de 1998, em seu artigo nº 225 assegura que:

 

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

 

Portanto, a legislação ambiental brasileira traça planos de como pode ser tratado o meio ambiente de forma equilibrada e sustentável, prevendo punições ao uso indiscriminado e sem um padrão de sustentabilidade. Afirmo que os interesses econômicos ainda se sobrepõem aos ambientais, sociais e comunitários quando da implantação de projetos governamentais.

 

Logo, desenvolve-se então, à sociedade organizada e suas instituições exigirem o cumprimento da legislação no trato das questões ambientais. Assim, sendo cumpridas as leis, não precisaríamos ter que sugerir ações que já são previstas quando se fala de meio ambiente.

 

 

 

POR EMERSON FREITAS

05/10/2011 19:37

Que caminho vamos escolher ?

 

Só podemos prosperar respeitando o meio ambiente!
Cada vez mais a humanidade se vê diante de crises financeiras que atingem praticamente todos os países.


O que quase sempre não é levado em conta é que estas crises são provocadas, em grande parte, pelo exaurimento dos recursos naturais e desrespeito ao meio ambiente.
O petróleo que até hoje provoca tantas guerras e desastres ambientais, vem escasseando e puxando a inflação em todo o globo. Fora isso, a queima de combustíveis fósseis (como o petróleo) é um dos pricipais fatores a provocar o aquecimento global le a poluição do ar.
Temos que entender, de uma vez por todas, que o desenvolvimento econômico e o respeito ao meio ambiente estão intimamente ligados. Se queremos qualidade de vida é hora de cada um fazer sua parte. Vamos todos juntos entrar nesta batalha de ajudar o meio ambiente , juntos podemos progredir para o melhor.

 

 

 

POR DANIELLE NEUMANN

05/10/2011 18:52

Mudanças Climáticas

 

Quando ocorrem alterações no clima geral do planeta terra, essas alterações são denominadas mudanças climáticas. Verificamos essas alterações através de registros científicos, apurados durante o passar dos anos, nos valores médios ou desvios da média.

 

Os fatores que geram essas mudanças climáticas no planeta são produzidos em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológicos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc.Essas mudanças são provocadas por fenômenos naturais ou por ações dos seres humanos. A partir da Revolução Industrial (século XVIII), as mudanças climáticas têm sido provocadas por causa do aumento significativoda poluição do ar.

 

Na atualidade, as mudanças climáticas têm sido discutidas e pesquisadas cientificamente. Nas últimas décadas, de acordo com os climatologistas, está ocorrendo um aumento significativo na temperatura mundial, fenômeno denominado como aquecimento global. Gerado pelo aumento da poluição do ar,este fenômeno tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares,aumentando o nível de água dos oceanos. Outro fenômeno é a desertificação,que aumentou nas últimas décadas.

 

O aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global têm colocado em confronto forças sociais. Defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta.Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica da terra. As consequências são drásticas, com o aumento da temperatura global ocorrem mudanças no ecossistema; espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats com a possibilidade de extinção, devido a mudanças nas condições e outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.

 

As principais consequências de um aumento do efeito estufa têm ocasionado um aumento do nível do mar, fenômeno gerado pelo aumento da poluição do ar, que provoca o derretimento de gelo das calotas polares e o aumentando o nível de água dos oceanos, consequências do aquecimento global, que podem influenciar as atividades humanas e os ecossistemas.

 

A mudança global do clima, com aumento de temperatura média global, deverá ter sérias implicações sobre o clima nos países mais atingidos. Podendo gerar consequências na produção agrícola e levando ao aumento da fome. Em regiões onde atualmente o clima é ameno, poderá ocorrer oaumento de tempestades, inundaçõesem algumas regiões.O aumento da evaporação nos oceanos favorecida pelo aquecimento da superfície, fazendo que haja na atmosfera mais vapor de água, condicionando o aumento do efeito estufa, reforçando o aquecimento da superfície, podendo esperar um aquecimento médio de 4 a 6 °C na superfície, mais umidade no ar.

 

Há diversas maneiras de reduzir as emissões de gás carbônico. São elas: diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis – como a energia dos ventos e do Sol, reciclar o lixo, melhorar o transporte público e estimular o uso de combustíveis limpos, como o álcool e o biodiesel. Mas combater as mudanças climáticas não significa apenas reduzir as emissões de gás carbônico, é preciso também encontrar maneiras de retirar o excesso desse gás da atmosfera.

 

Aqui estão apenas algumas medidas que podem ajudar na mitigação e na adaptação às mudanças climáticas. Portanto, uma série de fatores precisa ser levado em consideração para serem colocadas em prática. As nações, levando em consideração sua situação econômica, localização e outros fatores relevantes, precisam decidir quais as metas mais eficazes e viáveis para combater e se prevenir contra os impactos das mudanças climáticas. O mais importante é que esse processo de adaptação seja colocado em prática.

 

 

 

POR LAÍS SENA

05/10/2011 19:19

ARTIGO 2

 

A mudança climática coloca em questão os padrões de produção e consumo hoje vigentes, já que, como foi visto, suas causas estão ligadas sobretudo à queima/consumo de combustíveis fósseis, principal fonte primária da energia e força motriz da economia global. Atualmente fala-se muito em descarbonizar a matriz energética mundial, isto é, em aumentar a participação das energias renováveis em detrimento dos combustíveis fósseis. Isto seria uma condição necessária mas não suficiente para a atenuação da mudança do clima, que depende também de outras mudanças na infraestrutura, na tecnologia e na economia. É fundamental termos a exata noção da complexidade da descarbonização da matriz energética mundial. Esta é uma questão intrincada, já que não é possível prescindirmos de energia.

 

A energia fóssil, além da principal força motriz do sistema econômico mundial, também influencia de forma significativa a quantidade e o tipo dos bens produzidos na economia mundial, e a redução no uso de combustíveis fósseis depende de mudanças radicais, incluindo novas tecnologias e realocações econômicas no setor industrial e de transportes. O Protocolo de Quioto, que foi adotado em dezembro de 1997 na cidade japonesa de mesmo nome pelos países que assinaram a Convenção, é um instrumento jurídico que representa justamente a continuidade do processo de negociação.

 

 O Protocolo de Quioto necessitava ainda de uma série de regulamentos complementares, o que foi concluído em Marraqueche no final de 2001. O alcance dos objetivos da Convenção, que também são do Protocolo, depende, dentre outros fatores, da descarbonização da matriz energética mundial - e isto em maior ou menor escala, dependendo dos cenários futuros de crescimento econômico, populacional e das mudanças tecnológicas.

 

A mudança climática exemplifica muito bem a intrincada relação entre economia, energia, tecnologia, sociedade e seus impactos sobre o meio ambiente. Por vários motivos, a mudança climática é um dos problemas ambientais mais graves do século: ela intensifica e é intensificada por outros problemas ambientais locais e regionais, o combate às suas causas é extremamente complexo, envolvendo intrincadas questões políticas e econômicas, além de possuir um caráter inercial - ou seja, as causas permanecem atuando por décadas mesmo depois de eliminadas. Ademais, suas consequências são possivelmente catastróficas e muitas delas irreversíveis.

 

 

 

POR DAVI MATHEUS

 

 

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